Você já parou para pensar como era o rosto de nossos ancestrais? Nossos olhos, nariz, bochechas e cabelo eram bem diferentes no passado.
Quem ajudou a reconstruir a imagem de como era nosso rosto no passado foi John Gurche, um paleoartista do Museu da Terra em Ithaca, Nova York. Para essa reconstrução ancestral, John se baseou em fósseis encontrados na África do Sul.
Ainda não é muito determinado em que época viveu o Homo naledi – nosso recém-descoberto ancestral. Mas sabe-se que é uma espécie extinta da tribo Hominini, e ele seria a nova espécie de hominídeo que tem características do pré-humano Australopithecus, supostamente a espécie mais antiga do gênero Homo.
O Homo naledi foi descoberto dentro do sistema de câmaras Dinaledi na Caverna Rising Star, que é considerada Patrimônio Mundial e se localiza a 50 km de Joanesburgo, na África do Sul.
A descoberta é recente, ano de 2013, e foi foi anunciada em setembro de 2015 pela equipe responsável pela investigação. Apesar disso, outro mistério só foi revelado por agora: a fisionomia dessa criatura.
Como é feita uma reconstrução ancestral?
Para uma reconstrução ancestral, inicialmente é preciso medir os ossos, levando em consideração o tamanho da cavidade ocular onde os músculos da mandíbula se encaixam. Esse processo inicial é importante para verificar se esses seres eram grandes ou pequenos. O segundo passo consiste em introduzir várias outras medidas em uma planilha de 70 páginas.
“Eu nem sei como o rosto vai aparentar antes do fim do projeto”, ele diz. “Muitas vezes é uma surpresa até mesmo para mim.” disse John Gurche, sobre sua mais nova reconstrução ancestral, ao site doNatGeo Brasil.
O paleoartista envolvido nesse projeto também reconstruiu a face do Australopithecus sediba, encontrado pelo paleontólogo Lee Berger na África do Sul em 2010.
Confira como ficou a aparência de nosso mais novo ancestral
(Disponível legendas do Youtube em português)
Fonte: National Geographic Brasil.
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