De acordo com cientistas da Universidade de Tecnologia do Texas, nos Estados Unidos, os micróbios que habitam nosso intestino e, claro, no seu cocô; influenciam diretamente nosso cérebro, muitas vezes como a ação de várias drogas psiquiátricas.
Agora, se você está se questionando o que uma coisa tem a ver com a outra, a gente explica. Além de morar dentro de você, estar presente no seu cocô e ajudar na produção de vitaminas, bem como na quebra de energia dos alimentos, as bactérias intestinais produzem várias outras substâncias químicas nesse seu habitat.
Muitas dessas substâncias químicas, como a Ciência vem percebendo recentemente, têm influências neuroquímicas. Ou seja, há quem acredite que elas sejam as responsáveis diretas pela comunicação dos neurônios e pela regulação do nosso humor. Aliás, não é raro ver por aí males intestinais que têm ligações com depressão e ansiedade, sabia?
A esperança dos cientistas é que, no futuro, um simples exame de fezes permita descobrir se uma pessoa está ou não depressiva. Resumidamente: as informações serão “lidas” em seu cocô.
E, embora tudo isso pareça uma grande piada, a questão do cocô e das coisas possíveis de serem notadas nele são reais. Inclusive, conforme testes e análises feitas com macacos, os estudiosos acreditam que muitos transtornos neurológicos, como autismo e hiperatividade, tenham relação com problemas gastrointestinais.
E, como alterar as bactérias de um organismo é milhões de vezes mais simples que alterar seus gêneses, a aposta da Ciência é para o futuro é mesmo que o cocô seja levado mais a sério. As expectativas é que ele seja visto como um verdadeiro mecanismo de alerta, em alguns casos.
E você sabia que seu cocô poderia ser assim, tão importante?
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